Ao fim de vários anos e de muitas experiências e sensações, de muitas dúvidas e incertezas, acompanhadas das respectivas decisões, acabei por decidir editar o blog que para já deu origem a um primeiro livro.
Tem como base a minha primeira viagem a Cap d'Agde e o relato de algumas experiências vividas durante a mesma.
Foram tantas e tão marcantes que seria impossível descrevê-las todas, mas espero que sejam as suficientes para que os mais incrédulos e os mais quadrados possam perceber o motivo de ser swinger.
Sou, vou continuar a ser, pois sou feliz assim, mesmo com a dualidade de vida a que este espírito liberal e as mentes retrógradas da nossa sociedade me obrigam.
Os Deuses de Cap d'Agde
As experiências de uma swinger, vividas na primeira pessoa
1, 2, 3, 4… e 5
Depois de dias de trabalho intenso finalmente o Jaime
conseguiu libertar-se.
Eramos para ir para a praia à tarde, mas afinal o trabalho
tem surpresas e teve de ir para Faro. Chegou já passava da uma da manhã. Eu
tinha conseguido adiantar todo o meu trabalho para ter a 6ª feira livre.
Fui a Lisboa, tratei de coisas pessoais, e acima de tudo
deixei todo o trabalho em dia, isto é, o que tem “data marcada”, porque
trabalho é de certeza fêmea, pelo menos nas minhas mãos – nasce e reproduz-se a
uma velocidade inacreditável, mesmo em épocas de maior calma.
O Nuts, fez como sempre uma festa enorme, saltou, pulou,
pediu festas, tudo a que um cão mimado acha que tem direito.
É muito pouco normal que ele tenha este tipo de reações com
qualquer pessoa. Normalmente é extremamente possessivo, pois está habituado a
estar sozinho comigo. Mas com o Jaime é diferente, obedece-lhe por vezes melhor
que a mim.
Acabámos por nos sentar um pouco no sofá a conversar. O Nuts
também! Como não podia deixar de ser, numa primeira fase sempre se senta no
meio dos dois, até que tem a sua dose de festas e mimos. Depois torna-se um cão
perfeitamente normal, regressa ao seu canto no sofá e não volta a incomodar.
E desta vez assim foi mais uma vez.
Acabámos por ir para a cama, estávamos cansados, mas não o
suficiente para dormir.
Começámos a acariciar-nos, estava frio e os lençóis também
estavam frios. Tapámo-nos para aquecer um pouco, mas os lençóis não estavam
quietos. Havia muita movimentação por baixo, ao ponto do Nuts ter vindo
verificar.
Tivemos de o mandar para a cadeira dele.
Sim, é isso mesmo. No quarto estão duas cadeiras bem
confortáveis. Uma delas foi nacionalizada por ele. Desde que a cadeira existe e
sempre que eu esteja nas imediações, deita-se lá. Acabei por as por no quarto e
agora uma delas é a cama dele. Quando acha que é hora de dormir, vai para a
cadeira e põe-se a dar voltas até que eu o tapo com a manta. Fica todo tapado,
nem o nariz fica de fora. E assim dorme tranquilamente toda a noite.
O Jaime acha graça, podemos foder, virar a cama do avesso,
tomar banho, desde que não se abra a porta da cozinha, não ouvimos mais o cão.
Provavelmente na primeira vez achou estranho, mas depressa
se habituou a esta forma de estar do Nuts, tem de estar perto de mim, com o seu
instinto protetor. Se percebe que eu estou bem, não incomoda mais.
E assim continuámos aquilo que já tínhamos começado, como
sempre que podemos fazemos.
Tinha de fazê-lo ter mais de um orgasmo, estava com um tesão
do caraças…
Penetrou-me toda, fodeu-me com toda a sensualidade, com
muito prazer.
Tive um primeiro orgasmo, deixei-o todo molhado… Ouvia-se
choc.. choc… choc, quando nos mexíamos, eu sentia a cona toda inundada, que
sensação de prazer boa, como é possível que haja quem não seja capaz de ter
prazer no sexo!
Sentei-me em posição reversa, foi o Jaime que me pediu,
gosta de sentir o me rabo, de o apalpar, diz que sente os músculos e isso o
excita. Eu excito-me só de o ouvir dizer…
Estava muito excitada, muito molhada, com muito tesão.
Encaminhei a picha dele para o meu ânus.
Fizemos sexo anal, sentou-me e acariciou o clitóris, que
sensação, estava ao rubro, provoquei-o ainda mais, que bom! Senti o pénis e
engrossar, estava quase a ter um orgasmo.
Quando conhecemos o homem com quem estamos por vezes
conseguimos perceber estes momentos, muito ténues, mas muito importantes.
Resolvi parar, não sabia se ele queria ter um orgasmo nesse
momento.
E voltei a uma posição de frente, sentada em cima dele, e
vim-me, ele também.
Mas não estava satisfeita, queria mais, afinal já não
fodiamos à dois dias, mais de 48 horas, tínhamos de recuperar.
Apetecia-me fazê-lo ter outro orgasmo, mas sabia que não ia
ser fácil, pelo menos assim pensei.
Resolvi tentar, fiz-lhe um broche, voltou a levantar. Afinal
ainda estava vivo e pareceu-me que pronto para mais uma.
Lambi o pénis, os testículos, o corpo, beijei-o,
acariciei-o, estava outra vez em ponto de rebuçado, pelo menos eu, tinha de
continuar. Mesmo que ele não tivesse um orgasmo eu ia ter de certeza.
Senti-me contrair a vagina, estava no meu ponto de rebuçado.
Continuei…
De repente, sinto o pénis a estremecer, apertei ainda mais
com a minha vagina, estávamos no momento que eu queria, encharcados, cansados,
mas satisfeitos, cheios de prazer.
Acabámos por adormecer agarrados um ao outro, o dia seguinte
ia ser ainda mais intenso, não imaginávamos o quanto.
(esta parte terá de ler no livro)
E assim se contaram 5 orgasmos do Jaime numa só noite!
Uma tarde no 19
Eram pouco mais de 2 da tarde quando me veio buscar.
Mais uma vez fomos até ao 19. Nesta altura do ano, está
pouca gente na praia e o dia estava lindo, apenas uma ligeira brisa.
Sentámo-nos na esplanada da praia a beber um café e
conversar um pouco. Estava pouca gente na praia e decidimos ir andar um pouco à
beira-mar. Já tínhamos trocado várias carícias e beijos, havia alguns assuntos
pendentes desde sábado, depois da intensa troca de mensagens e provocações da
noite.
Descalcei-me e fomos andar em direcção à Fonte da Telha.
Comentámos um pouco a existência de muitos homens nas dunas,
o que fariam, qual o motivo.
Muitos são gays, geralmente acompanhados, outros são
voyeurs, mas não conseguimos perceber exactamente o que se passa nas dunas.
Andamos mais de 500 metros pela borda da água, até que
parámos e beijamo-nos uma primeira vez. Olhámos para as dunas e viam-se
demasiados homens. Resolvemos continuar.
Comentei que um dos sítios onde me dá mais pica fazer sexo é
a praia. O Jaime também…
O barulho das ondas, a brisa, o calor, o céu, tudo potencia
a nossa líbido.
(esta parte terá de ler no livro)
Resolvemos regressar. Afinal não precisamos de nos esconder
de ninguém, temos onde estar quando queremos sem ninguém nos incomodar.
Viemos calmamente pela areia em direcção ao 19. O dito cujo
sempre atrás de nós que nem cão de fila.
Já relativamente perto do bar da praia, subiu até às dunas e
conversou um pouco com outo homem que lá estava. Pensámos que finalmente tinha
desistido, mas estávamos enganados.
Enquanto nós viemos pelo caminho normal, fez corta-mato
pelas dunas. Cruzou-se connosco junto à linha do transpraia.
Dirigimo-nos para o carro. Pelo canto do olho, vimos que se
tinha metido num carro vermelho e posto o motor a trabalhar.
Arrancámos em direcção a casa.
O estúpido do homem veio atrás de nós,
(esta parte terá de ler no livro)
A festa
Tocaram à porta, era a Luísa e o Filipe, vinham com o Raul.
Nem 10 segundos depois chegou o Jaime.
Sentámo-nos um pouco, não sem antes beijar o Jaime, estava
cheia de saudades, falamos imensas vezes ao telefone, mas estar juntos é
completamente diferente.
Tocaram de novo à porta, desta vez a Fernanda e o Prates.
Sentámo-nos na sala, ainda faltava gente, era cedo, faltava
ambiente.
Começámos a contar as histórias da semana e do que faríamos
no resto do fim-de-semana, que ainda agora estava a começar, eram pouco mais de
10 da noite.
Chegou a Carla e o Cristiano, pouco depois a Zé e o Tiago.
O telefone da Luísa, que nunca o abandona tocou. Era a
Marília e o Abílio. Queriam saber se estávamos no clube. Pois, não era dia de
clube, mas como há sempre lugar para mais uns quando vale a pena, expliquei
como chegavam a minha casa.
Estava a compor-se o ambiente.
Chegámos à conclusão que não havia lugares suficientes para
todos, lembrei-me que tinha as almofadas de um sofá antigo no quarto, fomos
buscar e assim ficámos com umas almofadas no chão para o que desse e viesse.
A Carla trazia um vestido vermelho com um chapéu preto. O Jaime
proibiu-a de tirar o chapéu, tinha de a foder de chapéu, estava provocante….
Estávamos as duas sentadas ao colo do Jaime, ou pelo menos muito
perto dele. Perguntou-me alguma coisa no seu meio anglo-português. Não percebi
o que queria dizer, nem eu nem o Jaime. Acabámos por perceber depois de algum
esforço, e acabei por ir buscar gel para uma massagem erótica. Pensei que era
para o Jaime, mas enganei-me. Assim que desci a escada, começou a despir-me,
ok, eu alinhava…
Deitei-me e besuntou-me com óleo
(esta parte terá de ler no livro)
Uma festa privada, os preparativos
Eu e aLuísa falámos de manhã, será que se tinha lembrado de
falar com a Nara?
Respondeu-me por sms
SMS de Luisa 07:42:37
Enviei agora mensagem.........ups esqueci-me de enviar
ontem.......lool quando eles responderem eu digo te
O chocolate tinha ficado de confirmar se se livrava do casal
com quem tinham combinado ir a um clube
SMS de chocolate
11:30:57
Bom dia meus lindos. Tudo bem? Nos não podemos ir
desta vez. Mas desde já agradece-mos o convite, e numa próxima iremos de muito
bom gosto. Beijos e abraços.
Ora bolas, tínhamos uma baixa…. Mas tudo se havia de compor.
Trabalhei tudo de seguida para me libertar de dores de
cabeça e possíveis embrulhadas. Acabei por volta da hora de almoço.
O Jaime ligou-me estava em Amsterdão, ia visitar a Red light
district, tinha o resto da tarde livre e já lá não ia à alguns anos. Tinha
dispensado o motorista para poder andar à vontade.
Começámos a desconversar, sugeri-lhe que não gastasse as
energias todas, pois ia precisar delas à noite.
Algum tempo depois voltou a ligar-me, Red light district já não
é o que era, agora em vez de porta sim, porta sim, aliás montra sim, montra
sim, com meninas, mais de metade são criadores de moda, estava desiludido. Já
estava no aeroporto, quase pronto para embarcar, quase de regresso, já não nos
víamos desde a noite de 4ª feira, na 5ª tinha partido inesperadamente para a
Holanda. Quase dois dias, demasiado tempo para uma amizade colorida tão
recente.
Amizade colorida? Namoro? Paixão? Amizade? Não sei como
batizar, mas garantidamente um grande prazer de estarmos juntos.
Depois de um dia de grande azáfama,
(esta parte terá de ler no livro)
Finalmente ia preparar-me para tomar o meu banho.
Toca de novo o telefone, o Jaime, como era possível, devia
ser para me dizer que estava na Holanda, não podia acreditar.
Surpresa das surpresas, já estava em Lisboa, um amigo
tinha-lhe dito que ao entrar no espaço aéreo português há um momento em que os
telemóveis têm rede dentro do avião, tinha resolvido experimentar! Na verdade
consegue-se ligar, mas a chamada cai assim que se atende.
Faltava pouco tempo para estarmos juntos e para a nossa
festa privada.
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