1, 2, 3, 4… e 5


Depois de dias de trabalho intenso finalmente o Jaime conseguiu libertar-se.
Eramos para ir para a praia à tarde, mas afinal o trabalho tem surpresas e teve de ir para Faro. Chegou já passava da uma da manhã. Eu tinha conseguido adiantar todo o meu trabalho para ter a 6ª feira livre.
Fui a Lisboa, tratei de coisas pessoais, e acima de tudo deixei todo o trabalho em dia, isto é, o que tem “data marcada”, porque trabalho é de certeza fêmea, pelo menos nas minhas mãos – nasce e reproduz-se a uma velocidade inacreditável, mesmo em épocas de maior calma.
O Nuts, fez como sempre uma festa enorme, saltou, pulou, pediu festas, tudo a que um cão mimado acha que tem direito.
É muito pouco normal que ele tenha este tipo de reações com qualquer pessoa. Normalmente é extremamente possessivo, pois está habituado a estar sozinho comigo. Mas com o Jaime é diferente, obedece-lhe por vezes melhor que a mim.
Acabámos por nos sentar um pouco no sofá a conversar. O Nuts também! Como não podia deixar de ser, numa primeira fase sempre se senta no meio dos dois, até que tem a sua dose de festas e mimos. Depois torna-se um cão perfeitamente normal, regressa ao seu canto no sofá e não volta a incomodar.
E desta vez assim foi mais uma vez.
Acabámos por ir para a cama, estávamos cansados, mas não o suficiente para dormir.
Começámos a acariciar-nos, estava frio e os lençóis também estavam frios. Tapámo-nos para aquecer um pouco, mas os lençóis não estavam quietos. Havia muita movimentação por baixo, ao ponto do Nuts ter vindo verificar.
Tivemos de o mandar para a cadeira dele.
Sim, é isso mesmo. No quarto estão duas cadeiras bem confortáveis. Uma delas foi nacionalizada por ele. Desde que a cadeira existe e sempre que eu esteja nas imediações, deita-se lá. Acabei por as por no quarto e agora uma delas é a cama dele. Quando acha que é hora de dormir, vai para a cadeira e põe-se a dar voltas até que eu o tapo com a manta. Fica todo tapado, nem o nariz fica de fora. E assim dorme tranquilamente toda a noite.
O Jaime acha graça, podemos foder, virar a cama do avesso, tomar banho, desde que não se abra a porta da cozinha, não ouvimos mais o cão.
Provavelmente na primeira vez achou estranho, mas depressa se habituou a esta forma de estar do Nuts, tem de estar perto de mim, com o seu instinto protetor. Se percebe que eu estou bem, não incomoda mais.
E assim continuámos aquilo que já tínhamos começado, como sempre que podemos fazemos.
Tinha de fazê-lo ter mais de um orgasmo, estava com um tesão do caraças…
Penetrou-me toda, fodeu-me com toda a sensualidade, com muito prazer.
Tive um primeiro orgasmo, deixei-o todo molhado… Ouvia-se choc.. choc… choc, quando nos mexíamos, eu sentia a cona toda inundada, que sensação de prazer boa, como é possível que haja quem não seja capaz de ter prazer no sexo!
Sentei-me em posição reversa, foi o Jaime que me pediu, gosta de sentir o me rabo, de o apalpar, diz que sente os músculos e isso o excita. Eu excito-me só de o ouvir dizer…
Estava muito excitada, muito molhada, com muito tesão. Encaminhei a picha dele para o meu ânus.
Fizemos sexo anal, sentou-me e acariciou o clitóris, que sensação, estava ao rubro, provoquei-o ainda mais, que bom! Senti o pénis e engrossar, estava quase a ter um orgasmo.
Quando conhecemos o homem com quem estamos por vezes conseguimos perceber estes momentos, muito ténues, mas muito importantes.
Resolvi parar, não sabia se ele queria ter um orgasmo nesse momento.
E voltei a uma posição de frente, sentada em cima dele, e vim-me, ele também.
Mas não estava satisfeita, queria mais, afinal já não fodiamos à dois dias, mais de 48 horas, tínhamos de recuperar.
Apetecia-me fazê-lo ter outro orgasmo, mas sabia que não ia ser fácil, pelo menos assim pensei.
Resolvi tentar, fiz-lhe um broche, voltou a levantar. Afinal ainda estava vivo e pareceu-me que pronto para mais uma.
Lambi o pénis, os testículos, o corpo, beijei-o, acariciei-o, estava outra vez em ponto de rebuçado, pelo menos eu, tinha de continuar. Mesmo que ele não tivesse um orgasmo eu ia ter de certeza.
Senti-me contrair a vagina, estava no meu ponto de rebuçado. Continuei…
De repente, sinto o pénis a estremecer, apertei ainda mais com a minha vagina, estávamos no momento que eu queria, encharcados, cansados, mas satisfeitos, cheios de prazer.
Acabámos por adormecer agarrados um ao outro, o dia seguinte ia ser ainda mais intenso, não imaginávamos o quanto.

(esta parte terá de ler no livro)

E assim se contaram 5 orgasmos do Jaime numa só noite!


Sem comentários:

Enviar um comentário