Uma tarde no 19


Eram pouco mais de 2 da tarde quando me veio buscar.
Mais uma vez fomos até ao 19. Nesta altura do ano, está pouca gente na praia e o dia estava lindo, apenas uma ligeira brisa.
Sentámo-nos na esplanada da praia a beber um café e conversar um pouco. Estava pouca gente na praia e decidimos ir andar um pouco à beira-mar. Já tínhamos trocado várias carícias e beijos, havia alguns assuntos pendentes desde sábado, depois da intensa troca de mensagens e provocações da noite.
Descalcei-me e fomos andar em direcção à Fonte da Telha.
Comentámos um pouco a existência de muitos homens nas dunas, o que fariam, qual o motivo.
Muitos são gays, geralmente acompanhados, outros são voyeurs, mas não conseguimos perceber exactamente o que se passa nas dunas.
Andamos mais de 500 metros pela borda da água, até que parámos e beijamo-nos uma primeira vez. Olhámos para as dunas e viam-se demasiados homens. Resolvemos continuar.
Comentei que um dos sítios onde me dá mais pica fazer sexo é a praia. O Jaime também…
O barulho das ondas, a brisa, o calor, o céu, tudo potencia a nossa líbido.

(esta parte terá de ler no livro) 

Resolvemos regressar. Afinal não precisamos de nos esconder de ninguém, temos onde estar quando queremos sem ninguém nos incomodar.
Viemos calmamente pela areia em direcção ao 19. O dito cujo sempre atrás de nós que nem cão de fila.
Já relativamente perto do bar da praia, subiu até às dunas e conversou um pouco com outo homem que lá estava. Pensámos que finalmente tinha desistido, mas estávamos enganados.
Enquanto nós viemos pelo caminho normal, fez corta-mato pelas dunas. Cruzou-se connosco junto à linha do transpraia.
Dirigimo-nos para o carro. Pelo canto do olho, vimos que se tinha metido num carro vermelho e posto o motor a trabalhar.
Arrancámos em direcção a casa.
O estúpido do homem veio atrás de nós,

(esta parte terá de ler no livro) 

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