Carinho e sensualidade

Voltámos a falar ao fim do dia, estava no futebol, tinha sido quase obrigado a ir com os amigos ver o SLB-FCP. Estava convencido que o seu clube do coração ia perder, mas não tinha conseguido esquivar-se.
Cá para mim, também tinha vontade de ir, afinal um jogo destes não é todos os dias.
Combinámos encontrarmo-nos assim que saísse da catedral. Ia buscar o carro e apanhava-me em Lisboa.
Pensámos levar a Luísa e o Filipe, mais uma vez para animar as mentes.
Liguei-lhes, combinei com eles e voltei a falar com o Jaime.
Às 11 nas Amoreiras. 
Tentei arrumar o carro, não consegui, tudo cheio, lembrei-me de outro sítio e lá consegui encontrar lugar.
Mas nem podia acreditar, o meu pendura acha que tem curso de arrumador de carros, só falta estender a mão para pedir uma moeda...
- Olha a árvore!
- Cuidado com o outro carro...
- Vê lá se tens espaço...
Não podia acreditar.
Cada vez que ele abria a boca, eu parava, estive para aí 5 minutos para arrumar o carro, entre o tempo que eu começava a mexer o carro e o tempo que ele demorava a calar-se.
Nada que não tivesse feito de uma só vez em menos de 10 segundos.
A Luísa ria-se e eu estava a dar-me vontade de o irritar.
Mandei-o sair do carro, mas não quis. Já não há respeito pela condutora!
O Jaime entretanto chegou e não percebeu nada.
O meu carro nem se arrumava, nem nós saíamos do carro, nem sequer saía do mesmo sítio.

(esta parte terá de ler no livro) 

Eu estava ao rubro desde o almoço, o  Jaime também.
Brincámos com a nossa troca de carícias por baixo da mesa.
Afinal a reunião com o amigo não tinha de ter sido àquela hora, podia ter sido mais tarde. Tínhamos desperdiçado uma oportunidade.
Apetecia-me pegar nele e subir as escadas, estava com vontade de foder, queria umas carícias, mas ainda era cedo. Entenda-se que este cedo não era para nós mas para o ambiente do clube. Para mim qualquer hora serve e mesmo qualquer sítio.
Deixei de o ver, não sei onde estava, mas estava fora do meu alcance. Será que tinha subido? Não me parecia. 
Encontrei-o sentado no mesmo sofá onde tínhamos estado a conversar no primeiro dia. Conversámos um pouco, agora já como dois amigos que se conhecem e que gostam um do outro. E claro, com umas trocas de carícias, beijos e provocações, como não podia deixar de ser.
Conversámos um pouco com uns e com outros, juntos ou separados, mas fui sempre mantendo o olhar no meu amigo, queria encontrar uma oportunidade de subir discretamente sem levar ninguém atrás.
Perguntei-lhe se queria estar com outros casais. Não, só queria estar comigo! Que bom, eu também queria estar só com ele! Ainda temos muito para nos conhecer. 
Estivemos um bocado na pista de dança. Provoquei-o, senti o seu caralho a crescer, a respiração de que está excitado. Mais uma vez estava muito excitada. 
Mas ainda era cedo, tínhamos muito tempo.
Passado algum tempo, olhamos para a lareira e estava um casal de sado-masoquistas que iam começar uma  "apresentação". Ele pegou na chibata e começou a bater-lhe.
Não, isso não é para mim.
Não critico, mas não sou obrigada a assistir.

(esta parte terá de ler no livro) 

Ouvi outro ruído, também metálico, desta vez por baixo de mim. Lá tínhamos estragado mais um bocado a cama. Mas isso não interessava para nada.... Continuávamos no mesmo sítio, a cama não se tinha partido totalmente.
Lá fora ouvíamos vozes, várias tentativas de abrir a porta, alguns chamavam mesmo pelos nomes, mas não me parece que tenham chamado por nós
E se chamaram eu não ouvi. A minha capacidade de abstracção é enorme, quando estou empenhada em alguma coisa, o mundo pode desabar que eu não me apercebo.
Muitas vezes se irritam comigo por isso, mas continuo a fazê-lo, na maioria das vezes inconscientemente, outras deliberadamente, quando preciso do meu retiro espiritual. 
E fodemos, .... fodemos, .... fodemos, .... tanto quanto nos apeteceu, até que já não dava mais e o Jaime esporrou-se ao mesmo que eu. 
Foi bom, mesmo muito bom. Sentir aquele liquido quente a entrar na minha cona, com pressão, com um estremecer do corpo muito suave, misturado com algumas palavras ternas... É demais mesmo para uma swinger, doente por sexo, com paixão pelos prazeres da vida.
Abrimos a porta, andávamos à procura da luz.

(esta parte terá de ler no livro) 

E assim ficámos bastante tempo, a esfregar-me nele, a sentir o caralho roçar no meu clitóris,  hummm sensação boa! 
O baunilha veio tentar alguma coisa 2 ou 3 vezes, o Filipe, andou a rondar, o RP veio tirar os copos e perguntar se era preciso ajuda, ...
Como eu gosto de os ver doidos!



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