Finalmente Cap d'Agde



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A zona do "Quartier Naturiste"


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Era noite cerrada, quando chegámos a Cap d'Agde. De início parece uma pacata estância turística, cheia de vivendas. Mais rotunda, mais viaduto e acabamos por chegar ao controlo de acessos. Como tínhamos o cartão de acesso ao resort, foi apenas abrir a cancela e entrar no Quartier Naturiste.



Até aqui nada de novo. Tudo o que ele me tinha dito parecia um exagero, não tinha visto nada de anormal. Só que apenas agora estávamos a transpor a cancela.
Arrumámos o carro, pegámos nas nossas bagagens e aí vamos nós direitos a Port Nature, apartamento ZZZ. A única coisa que era anormal para um resort de férias era mesmo o ruído dos bares, quer o Melrose, quer o Eros Café se situam a poucos metros do apartamento em que íamos ficar.
Saímos da zona de estacionamento e assim que passámos para o caminho que dá acesso ao apartamento deparei-me com a minha primeira surpresa. Uma swinger vestida para sair à noite, ou poderei despida? Penso que o termo poderá ser luxuriosamente despida. Trazia a lingerie que habitualmente as mulheres usam em formato bem reduzido e um vestido de rede, completamente aberto. Achei um pouco estranho, mas o Jorge disse-me que estava muito vestido. Não me admirasse quando visse muitas mulheres sem qualquer tipo de lingerie, apenas com vestidos transparentes, ou efeitos decorativos apenas.
Assim chegámos ao apartamento. Estávamos cansados, com vontade de tomar um banho, mas suficientemente despertos para não querermos desperdiçar uma das poucas noites que tínhamos.
Tomámos um duche, para refrescar o corpo, fizemos algumas carícias, estávamos ambos com vontade de fazer sexo, mas a vontade de conhecer Cap para mim era ainda maior que nem o cansaço conseguiu fazer com que desistisse.
Vesti-me, mas o Jorge achou que estava demasiado vestida. Aconselhou-me outra roupa que tinha comigo, e com a qual só saio em Lisboa se levar algo por cima

(esta parte terá de ler no livro.... Publicação em Março 2016)


Afinal a excitação da chegada a Cap era tão grande para os dois que não tínhamos sono, esquecêramos o cansaço e estávamos prontos para continuar a noite.
Uma das barmaid entretanto tinha subido e estava envolvida com um dos DJ's do clube. A eles se juntaram mais dois homens. Era sexo a quatro, vaginal anal e oral. Ela estava a gostar bastante. Os gemidos e palavras de incentivo eram muitos e bem esclarecedores. O Jorge estava cansado tinha acabado de ter dois orgasmos e a resistência de um homem tem limites, especialmente quando se está fisicamente cansado. Ainda pensou juntar-se ao grupo mas acabou por desistir.
Fomos embora até ao apartamento. Tomei um duche, sentámo-nos um pouco na varanda. Era já quase dia.
Estávamos cansados. Nem dos telemóveis me lembrei mais naquela noite. Estavam sem som e assim iriam ficar o resto da estada em Cap. Afinal estava no paraíso e tanto quanto sei lá não há necessidade de telefones.



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