O regresso


Regressámos, quase calados. Desta vez eu já não tinha perguntas a fazer, precisava mesmo de interiorizar as cenas a que tinha assistido na praia, todo o ambiente, o calor, os corpos suados, os olhares subtis, o respeito pela individualidade de cada um, eram demasiadas coisas para tão poucas horas. Nem nos meus deuses eu conseguia pensar. Têm que lá estar muitos e bons. Falámos que quem lá tinha de estar era pelo menos o Baco, deus romano do vinho e o seu equivalente grego, Dionísio, bem bonacheirão, bem divertido, sempre pronto para uma farra.

Afrodite também lá estava seguramente.

E o deus que eu mais venerava, que eu mais estudei Amon-Ra, o deus dos deuses

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