Uma 6ª feira cheia de surpresas

Na 6ª feira como não podia deixar de acontecer, fui ao Clube do costume. Com quem? Jorge, só podia ser...
O meu companheiro Luís resolveu ir passar o fim de semana com uma amiga, que está a ver se consegue que ele namore com ela. Luís diz que não é verdade, mas eu já vi cenas de ciúmes bem mais discretas, que a que assisti quando estava a dançar com Luís e ela ficou a olhar. Tão discreta ou tão pouco que assim que acabamos de dançar a amiga dele arranjou forma de o tirar logo das minhas proximidades, foram de imediato embora.
Não é possível ninguém entender a minha relação com Luís. Não somos nem queremos ser namorados, gosto muito dele, como pessoa, companheiro, amigo, não existe qualquer relação de posse, nem queremos que isso possa sequer ser imaginado por nenhum de nós.
Qual foi o meu espanto quando o Jorge me ligou a perguntar se me importava de ir ter com a amiga dele Ana. Afinal ela ainda estava em Portugal e tinha com ela um outro amigo, que queria conhecer o Clube.
Acabamos por ir ter com eles algures para os lados do Castelo, e em seguida fomos para o Clube.
Como não podia deixar de ser, estreamos o Ana no ambiente swing. Nunca vi ninguém tão deliciado na sua primeira vez.
Ana e António. saíram do clube a horas decentes, mas eu e Jorge mais uma vez voltamos a ser quase os últimos. Eram 6:30 quando cheguei a casa, com necessidade de dormir e estar no cabeleireiro por volta das 8 da manhã, missão impossível, está visto.
Quando disse a Luís que tinha estado de novo com a Ana. ficou todo roído. Se imaginasse que isso era possível sequer, não tinha de certeza ido passar o fim-de-semana com a amiga dele. Como eu costumo dizer, azar o dele. Se tivesse esperado para ir ao Clube do costume, não tinha ficado desanimado.

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