O primeiro dia em Cap

Acordar tarde, como se impõe
Como nos tínhamos levantado tarde, também nos levantámos a horas condizentes. Já passava do meio-dia. Como sempre eu durmo menos horas que o normal. Acordei e com a camisa de dormir vim para a varanda ver como estava o tempo, o ambiente, e por aí fora.
Um dia cheio de sol radioso, a convidar a uma ida à praia. Tínhamos falado da praia, da "Baie des Cochons", eu queria ver como era, queria conhecer tudo no mesmo dia. Sabia que era impossível e que teríamos pelo menos mais dois dias para eu poder conhecer Cap d'Agde.
Sentei-me na varanda, sabia que não era preciso estar vestida, mas ainda não me sentia à vontade com a nudez naquele sítio.
Desde que me casei que fazia nudismo sempre que fosse possível, até os meus filhos terem idade de começarem a querer esconder o corpo. Deixei de o fazer nessa altura e não voltei a fazer. Engordei, comecei a ter vergonha do meu corpo, deixei de ter vontade de recuperar a minha forma física. Mas como costumo dizer, quando nasci não trazia nenhuma roupa e também não me fazia falta.
Agora que recuperei uma boa parte da minha forma física, não vejo qualquer motivo para que não o volte a fazer.
(esta parte terá de ler no livro.... Publicação em Março 2016)

A quantidade de pessoas é indescritível, não há espaço para por as toalhas, pensava eu. Olhei e pensei, felizmente que vamos continuar, senão aqui não tínhamos hipótese de por as nossas coisas. Não tardei a saber como estava enganada.
A "Baie de Cochons"
Continuámos a caminhar até ao nosso destino sob um calor abrasador. Disse-me o Jorge que estávamos a chegar à "Baie de Cochons". Nunca tinha visto tanta gente numa praia, não devem ser mais de duzentos metros de areal, completamente apinhados de casais. Achei que era impossível ficarmos ali, mas se ele dizia que sim, não ía deixar de acreditar. Procurámos um sítio onde pudéssemos por o chapéu de sol e duas toalhas, ou pelo menos uma delas. Encontrámos um sítio onde por inacreditável que me tivesse parecido cabíamos os dois. Apenas um pormenor, as toalhas não cabiam lado a lado, só a fazerem um L. Mas isso não foi óbice, era mesmo o único sítio disponível.
Ninguém aqui estava vestido, quase todos eram casais, normalmente sós, ou em grupos pequenos, e alguns singles masculinos, isolados ou acompanhados com casais. que na altura não me pareceram muitos. O seu comportamento parecia-me bastante discreto, bem mais discreto que muitos dos que infelizmente encontramos nos clubes de swing que os admitem em Portugal. Os singles masculinos são provavelmente a coisa que mais me irrita, pois há muitos que não sabem qual o seu lugar e admitem que estão num local onde as mulheres apenas ali estão para ter relações sexuais, sem se preocuparem com quem nem como.
Estávamos cheios de calor e cansados, nem mesmo o facto de ter vindo a andar na areia junto à borda da água tinha ajudado a refrescar. Afinal são mais de 1.5 kms desde o apartamento até aqui. Largámos as nossas coisas, estendemos as toalhas, sob o risco de chegarmos e já não termos espaço para elas e fomos tomar banho. Completamente nus, como eu tanto gosto. Nadei até fora de pé,

(esta parte terá de ler no livro.... Publicação em Março 2016)

Eu estava de férias no paraíso.
Faltava agora descobrir quem contribuía para este paraíso. Concluímos que todos os deuses bons estão em Cap d'Agde.
Vou tentar identificá-los para que se saiba que contribuem para que se possam passar as melhores férias que alguém pode desejar.
Não é necessário ir para uma ilha paradisíaca, nem para a neve, nem para uma estância de luxo, para se encontrar o melhor local para descontrair, descansar, esquecer o dia-a-dia, recuperar energias e voltar outro, bem mais alegre e satisfeito. Era o que me estava a acontecer e ainda agora tínhamos acabado de chegar. Por poucos dias que pudéssemos ficar ia com certeza valer a pena.

(esta parte terá de ler no livro.... Publicação em Março 2016)
- O que acabaste de fazer..
- Não sei o que fiz, mas explica-me para eu tentar.
- Fizeste um movimento com a língua, que me excitou muito, tenta repetir..

Tentei, mas não consegui.
(esta parte terá de ler no livro.... Publicação em Março 2016)

Acabámos por ir tomar um duche. Eu prefiro fazê-lo no final, normalmente talvez por ser mulher e muitas das vezes o homem ficar por cima de nós, pelo menos algum tempo, acabo por ficar suada. Pode acontecer haver outra troca e não gosto de me sentir peganhenta, prefiro um banho e voltar a sentir-me fresca, mesmo que tenha de ser com água fria. Já me habituei.
Deixámo-los, trocámos algumas carícias, comentámos o que tinha acontecido. Não era o tipo de mulher do meu companheiro, mas também não era impensável. Eu ainda não conhecia o tipo de escolhas dele. Tinha sido a minha escolha, eu estava bem e por isso ele também estava. Também tinha sido bom afinal.
(esta parte terá de ler no livro.... Publicação em Março 2016)
Um dia muito intenso, como todos os dias destas férias, tão intenso que não havia capacidade de pensar em mais nada que não fosse o momento que estava a viver, fosse na praia, no caminho, nos bares, nos clubes, …

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